Pares de dias, dois a dois, contados dedo a dedo.
Já não sei se do pé, se da mão.
O meu calendário é agora um alçapão,
onde dos dias contados só resta o medo.
Convoquei o tribunal dos deuses, do homem e até do senhor cão.
Nem Sansão tornaria a mansão dos dias num doce lar…
Então porquê condenar? Porquê censurar?
Deixem-me o meu tão áspero não.
Estou imune, impune aos dias que se esvaem como a poeira do tempo
Grão a grão vai a galinha enchendo o papo - aterrador.
Dêem-me o teu cheiro que cobre os dias de agonia,
agonia de esperar do A ao ... numa triste nona sinfonia.
Já não sei se do pé, se da mão.
O meu calendário é agora um alçapão,
onde dos dias contados só resta o medo.
Convoquei o tribunal dos deuses, do homem e até do senhor cão.
Nem Sansão tornaria a mansão dos dias num doce lar…
Então porquê condenar? Porquê censurar?
Deixem-me o meu tão áspero não.
Estou imune, impune aos dias que se esvaem como a poeira do tempo
Grão a grão vai a galinha enchendo o papo - aterrador.
Dêem-me o teu cheiro que cobre os dias de agonia,
agonia de esperar do A ao ... numa triste nona sinfonia.
25/06/07